
Não é novidade para gestores e colaboradores — principalmente aqueles relacionados à área de TI — que o uso de dispositivos eletrônicos como computadores e até smartphones é fundamental para que uma empresa desempenhe suas atividades. Pois, nesse novo momento do mercado, o Bring Your Own Device (BYOD) surge como uma tendência inovadora.
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A grande vantagem desse conceito é que ele abre espaço para que uma empresa reduza seus investimentos em hardware e dispositivos, ao mesmo tempo em que permite aos colaboradores um acesso às ferramentas aos quais estão acostumados, o que se reflete positivamente em seu desempenho.
Quer aprender mais a respeito dessa tendência? Então, continue lendo este artigo para entender o que é BYOD e como você pode implementá-lo na sua empresa!
O que é Bring Your Own Device?
Em português, essa expressão pode ser traduzida como “traga o seu próprio dispositivo”. Como o próprio nome indica, trata-se de uma arquitetura de TI que permite — ou melhor, recomenda — que os colaboradores tragam seus próprios dispositivos para o trabalho.
Os fatores que criaram essa tendência, e que a mantêm em constante crescimento, são muitos. Dentre eles, podemos citar os altos custos que a empresa tem com a aquisição de licenças e dispositivos. Além disso, em boa parte das vezes os equipamentos que pertencem aos funcionários são mais modernos e apresentam melhor desempenho.
Como posso implementar essa tendência em minha empresa?
Via de regra, a implementação do BYOD pode ser feita de três maneiras diferentes. Uma das mais difundidas é permitir que o colaborador use o seu próprio equipamento no trabalho, mas estabelecendo um certo nível de controle quanto a isso, por meio da equipe de TI, para garantir a integridade dos dados da empresa.
Também existe a possibilidade de a companhia disponibilizar um dispositivo ao funcionário, mas ainda deixar que ele use o próprio equipamento caso isso lhe permita ser mais produtivo.
Por fim, a empresa pode adquirir dispositivos e cedê-los para os colaboradores. O objetivo dessa prática é abrir espaço para que o funcionário cuide melhor da ferramenta (que, agora, é dele) e ainda permitir que ela se adapte melhor às suas funções, por conta da familiaridade e do maior tempo de contato.
Quais cuidados devem ser tomados na implementação do Bring Your Own Device?
A grande questão é que, independentemente do meio de implementação que a empresa escolher para o BYOD, a segurança de dados e informações deve se manter uma prioridade. Para tanto, algumas práticas de segurança se fazem necessárias, como as que veremos a seguir.
Controle de acesso
Para garantir o sucesso dessa estratégia e manter a segurança das suas informações, a empresa precisa contar com uma boa estrutura e gestão de redes. Uma solução eficiente nesse sentido é o uso de endereços MAC, que permite que dispositivos sejam previamente cadastrados e autorizados.
Administração de dados
Outro cuidado indispensável para que o Bring Your Own Device seja bem-sucedido é administrar corretamente os dados da empresa, vedando o uso de tráfego para atividades que não estão relacionadas ao trabalho, como o acesso a redes sociais.
Essa ação é importante não só para impedir que os funcionários percam o seu foco com assuntos não relacionados ao trabalho, mas também para reduzir o risco de vazamento de dados e invasões da rede corporativa.
Gestão de banda
Por fim, o time de TI precisa contar com ferramentas que lhe permitam monitorar o consumo de dados de cada um dos dispositivos conectados à rede da empresa. Isso é fundamental tanto para garantir que os colaboradores tenham acesso ao tráfego necessário quanto para evitar que a banda da empresa seja usada para fins pessoais.
Como vimos, o BYOD é um conceito que permite à empresa uma boa redução de custos ao mesmo tempo em que a torna mais produtiva, pois abre espaço para que seus colaboradores usem dispositivos mais eficientes, aos quais já estão acostumados. Para que isso realmente funcione, porém, é preciso ter uma boa gestão de banda e um cuidado especial com a proteção dos dados sensíveis.
Gostou da leitura? Agora que você já entende o Bring Your Own Device, que tal aprender um pouco mais sobre a otimização de redes?