Confira as 7 melhores práticas para a implantação de firewall para PMEs

segurança da informação é hoje um tema muito importante para todas as empresas, independente do tamanho ou ramo de atuação. Com isso, é necessária uma atenção redobrada para realizar a implantação de firewall, a fim de maximizar os benefícios da ferramenta e evitar problemas.

 

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No post de hoje, vamos falar um pouco sobre essa solução e o papel fundamental na construção de uma política de segurança da informação eficaz. Em seguida, vamos listar 7 boas práticas para melhorar a rotina de implantação de firewall. Continue conosco e confira!

 

As ferramentas de segurança da informação são parte essencial de uma política para evitar perdas e vazamentos de dados e esperamos que ao final deste post você possa ter compreendido a importância da implementação de firewall nesse contexto.

 

A segurança é apenas uma das tantas faces da tecnologia, que funciona como apoio aos negócios. Gostou das nossas dicas sobre implantação de firewall? Quer saber mais? Acesse esse texto e entenda o valor dos investimentos em TI para a sua empresa!

 

Firewall

O termo firewall sofreu uma grande evolução desde a sua criação. Inicialmente, essas ferramentas funcionavam apenas como um filtro que realizava a checagem de pacotes e barrava certos dados suspeitos.

Hoje, no entanto, essas soluções de segurança da informação são capazes de muito mais. Elas possuem uma arquitetura complexa e podem ser responsáveis pela detecção de ameaças, antivírus, prevenção de invasões, controle de aplicações e muitas outras funções.

 

A "parede de fogo", em uma tradução literal do inglês, nada mais é que uma barreira protetora dos sistemas internos da empresa contra o acesso de qualquer tipo de conteúdo malicioso — sem impedir que o tráfego de dados continue acontecendo normalmente.

 

Esse fato é possível graças a uma série de regras que podem ser configuradas pela equipe de TI, permitindo que a ferramenta realize a interrupção de acesso a qualquer conteúdo suspeito.

 

 

Importância

Muito se fala em segurança da informação nos últimos tempos e isso se deve, principalmente, por causa das ondas de ataques que têm se intensificado. Passamos há pouco tempo por distribuições em massa de ransomwares — softwares de sequestro de dados, como o WannaCry e o BadRabbit, que causaram prejuízos em nível global.

 

Ainda tivemos ataques incisivos em determinadas empresas, que causaram grandes perdas financeiras e desconfiança em relação à segurança da rede mundial de computadores: como a invasão a Equifax, uma das três maiores empresas de análise de crédito dos EUA.

 

No episódio, foram roubados dados de mais de 143 milhões de clientes. Entre as informações estavam nome completo, endereço, número do seguro social. Esses itens são suficientes para realizar fraudes.

 

Ao observar esses casos recentes, podemos perceber a importância de investir em uma boa solução de firewall, primeira linha de defesa de uma empresa contra invasões e tentativas de roubo de dados.

 

Melhores práticas

Agora que você já sabe o que é um firewall e o quanto ele é essencial para manter a segurança dos dados do seu negócio, vamos listar 7 boas práticas para a implantação dessa ferramenta.

 

1. Escolha uma solução que atenda sua demanda

Existem muitos softwares no mercado hoje. Com o aumento da demanda por segurança, surgiram diversas opções que se adequam às variadas necessidades. Nem todo firewall pode atender suas necessidades.

 

No entanto, para saber qual a melhor solução para a sua empresa, é interessante que você primeiro as conheça. Não é possível escolher uma ferramenta adequada para a sua atual situação sem uma visão geral.

 

2. Crie um processo de gerenciamento

Com o passar do tempo, após a realização da implantação, surgirá a dificuldade de adequação do sistema de firewall com as novas políticas de segurança desenvolvidas pelo time de TI.

 

Para evitar que isso aconteça, crie um processo de gerenciamento que avalie, em tempo real, cada uma das mudanças e estude a viabilidade de alteração na solução, evitando assim a falta de atualização da ferramenta.

 

3. Defina perfis de acesso e regras de navegação

Algumas empresas optam por realizar a proibição da navegação por determinados sites, enquanto outras não o fazem. O mesmo acontece com relação a downloads, utilização de torrents, instalação de softwares que não possuem relação com a empresa e outras atitudes tomadas pelos colaboradores.

 

O ideal é definir regras claras de navegação, evitando que os funcionários acabem por acessar conteúdo malicioso que possa de alguma forma prejudicar a empresa e suas atividades, causando interrupção nos serviços. Isso garante também que os colaboradores não estarão dispersos e manterão a atenção em suas funções.

 

4. Determine regras de filtragem

As regras de filtragem podem ser configuradas junto ao software de firewall e é por meio delas que serão determinadas quais as informações que poderão trafegar através do gateway.

 

É preciso estar atento às reais necessidades do negócio. Muitas vezes, alguns computadores da empresa — como no setor de contabilidade, financeiro e tecnologia da informação — necessitam de uma maior liberdade de acesso.

 

Isso se deve ao fato de que essas áreas muitas vezes precisam realizar uma navegação mais específica na rede em busca de informações para a realização de pesquisas.

 

5. Crie uma política padrão

A política padrão diz respeito a quais atitudes são tomadas quando for detectada a entrada ou tentativa de invasão por parte de algum conteúdo malicioso. Essa política pode ser restritiva — nesse caso, tudo aquilo que não for previsto ou conhecido pelo sistema será terminantemente bloqueado.

 

Pode-se também configurar uma política permissiva, na qual todos os pacotes que não forem previstos nas regras poderão ser acessados sem maiores problemas. O ideal é bloquear qualquer navegação não prevista a fim de preservar a segurança da empresa.

 

6. Garanta o acesso interno e externo

Consideramos essa garantia de não-repúdio, isso porque é preciso que o firewall possa reconhecer o usuário utilizando determinados mecanismos e verificando quais foram as ações tomadas por ele.

 

Isso permite a rastreabilidade de más atitudes tomadas por qualquer usuário que esteja autenticado na rede e utilizando de suas credenciais de maneira equivocada, abrindo oportunidades para invasões.

 

7. Utilize uma VPN para serviços privados

Com a popularização dos dispositivos móveis e o acesso à internet, é comum que colaboradores realizem acesso remoto aos sistemas da empresa, seja em uma emergência, seja em uma viagem de negócios.

 

Para garantir a segurança desses acessos, é preciso utilizar-se de uma VPN — Rede Privada Virtual —, que nada mais é que uma rede particular construída sobre uma rede pública que blinda a conexão.

 

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